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14 de Dezembro de 2016

“Os robots são um alerta para a sociedade”

Manuela Veloso em entrevista ao Observador e oradora convidada do painel “Gerir na Era Digital” do IV Encontro do Conselho da Diáspora Portuguesa a ocorrer no dia 22 Dezembro 2016 em Cascais.
Investigadora, professora, líder do departamento de Machine Learning (aprendizagem máquina) na Carnegie Mellon University, em Pittsburgh, nos EUA, e a mulher que inventou os “cobots”, robôs colaborativos que partilham informação entre si e com os humanos.
Manuela Veloso é uma referência internacional de investigação em robótica e inteligência artificial e não tem dúvidas de que os avanços na tecnologia são “um alerta para a humanidade”, em termos de mercado de trabalho, de regulação e da política. A quem tem medo que um dia os robôs dominem o mundo, diz que “não nos devemos esquecer que estes são a nossa própria invenção” e que terão sempre mais limitações do que os humanos.
Em entrevista ao Observador, a portuguesa que já foi presidente da Associação para o Avanço da Inteligência Artificial (AAAI) diz que os robôs vão fazer com que o mercado de trabalho se torne numa “economia de talentos”, mas reconhece que devia haver uma entidade que supervisionasse e regulasse não só a inteligência artificial como tudo o que está na internet. Fundadora do laboratório de investigação Coral, é também uma das responsáveis pelo RoboCup, um campeonato anual de futebol de robôs, que teve a primeira edição em 1997, no Japão.
Distinguida com vários prémios académicos, já publicou mais de 250 artigos científicos e é um dos membros do Conselho da Diáspora, associação sem fins lucrativos, constituída em 2012, que tem por objetivo estreitar as relações entre Portugal e os portugueses que residem fora do país e sejam influentes em áreas como a economia, a ciência, a cultura e a cidadania.
A 22 de Dezembro de 2016, foi uma das oradoras do debate “Gerir na Era Digital”, que decorreu durante o IV Encontro Anual do Conselho da Diáspora Portuguesa, no Palácio da Cidadela, em Cascais.

Leia a entrevista complete: AQUI

Por Observador, Dezembro 2016