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10 de Março de 2017

Amadeo de Souza Cardoso. Estreia no MoMA

O documentário “Amadeo de Souza Cardoso: O último segredo da arte moderna”, realizado pelo Conselheiro Christophe Fonseca, vai ser exibido no MoMA, em Nova Iorque, a partir de 8 de abril.
O documentário “Amadeo de Souza Cardoso: O último segredo da arte moderna” vai ser exibido no MoMA, em Nova Iorque, já a partir de 8 de abril, enquanto o realizador e Conselheiro de Portugal no Mundo, Christophe Fonseca, está já a produzir um novo filme, sobre o pintor francês de origem portuguesa, Camille Pissarro, o pintor que ficou conhecido como o “pai do surrealismo”.
O documentário traça o percurso do artista português nascido em Amarante, em 1887, que apesar de falecido com apenas 30 anos, continua a divulgar a cultura portuguesa através do mundo. Amadeo de Souza Cardoso privou com artistas como Modigliani, Brancusi, o casal Sonia e Robert Delaunay, e expôs a sua obra ao lado dos maiores do seu tempo, nomeadamente Braque, Picasso, Duchamp, Matisse, Kandinsky ou Léger. Embora tenha deixado uma obra considerada revolucionária no seu tempo, o sucesso que conheceu em vida foi sendo progressivamente esquecido, após a sua morte precoce.
O filme de Christophe Fonseca teve por objectivo renascer a obra de Amadeo e contribuir para revelar internacionalmente “um dos segredos mais bem guardados da arte moderna”, segundo o historiador de arte norte-americano Robert Loescher. Depois de ter sido projectado nas salas do Grand Palais, em Paris, em 2016, e transmitido pela France Télévision, o documentário foi apresentado na Gulbenkian e transmitido pela RTP1, em Portugal, tendo sido visto por mais de um milhão de pessoas, nos dois países. Face a este sucesso, grandes instituições internacionais de arte decidiram divulgar a obra do artista português, como aconteceu com o Museu do Louvre, que projectou o documentário em Janeiro passado.
A partir do dia 8 de abril, será no Museu de Arte Moderna (MoMA), de Nova Iorque, que o público nova-iorquino poderá descobrir a vida e a obra do pintor, na estreia do filme em solo americano.

Por Conselho da Diáspora Portuguesa, Março 2017