
14 de Abril de 2025
Reunião do Conselho Consultivo | Abril 2025
No dia 10 de abril, o Conselho da Diáspora Portuguesa realizou a sua primeira reunião do Conselho Consultivo de 2025, no Hotel Pestana Palácio do Freixo, no Porto.
14 de Maio de 2019
Joana Vicente “é uma figura de proa da indústria cinematográfica de Nova Iorque, tendo produzido mais de 40 filmes e fundado três empresas, incluindo a primeira produtora digital dos EUA e o primeiro estúdio de distribuição e produção em alta definição do país”. Entrevista de Joana Vicente à Executive Digest.
É assim que a organização do Festival Internacional de Cinema de Toronto (TIFF) apresenta ao público a sua nova directora executiva.
Joana Vicente foi considerada pela Variety como sendo uma das 60 pessoas mais influentes em Nova Iorque e já recebeu o prémio “Made in New York”, que distingue figuras que tenham contribuído de forma mais significativa para o crescimento das indústrias de media e entretenimento da cidade.
A directora executiva do TIFF desde Agosto do ano passado, nasceu em Macau, estudou Filosofia em Lisboa, foi assistente de Maria de Lurdes Pintassilgo no Parlamento Europeu e trabalhou nas Nações Unidas até se decidir pela produção de cinema nos Estados Unidos da América em parceria com o marido, o produtor Jason Kliot. Ainda antes de atravessar o Atlântico, Joana Vicente foi assistente de produção de António Pedro Vasconcelos e Paulo Branco e teve uma breve participação como atriz num filme de Alain Tanner.
Em Nova Iorque, onde vive há quase 30 anos, fundou com Jason Kliot a Open City Films e a HDnet Films, empresas com as quais assinaram cerca de 40 produções cinematográficas independentes para realizadores vários, como Brian de Palma e Steve Soderbergh.
Popular pelo seu passado como produtora, defensora de realizadores independentes, bem-sucedida na angariação de fundos e parcerias e extenso conhecimento do panorama global cinematográfico em mudança solidificou a decisão.
O QUE DIZ JOANA…
O cinema português é de um drama ou uma comédia? A preto e branco ou a cores?
Como qualquer cinema, pode ser todas as opções acima. Nas minhas memórias, o cinema português é tanto a preto e branco, como dramas silenciosos às vezes pesados e cores suaves. Mas também é muito mais do que isto.
Que protagonista nunca deixa de seguir?
Acho que não tenho nenhum. Porque me identifico com filmes e personagens diferentes, em fases diferentes.
E que papel gostava de vir a ter no cinema mundial? E português em particular?
Acabo de iniciar um novo desafio fantástico como directora executiva no Festival Internacional de Cinema de Toronto (TIFF, na sigla ingelsa), que é uma plataforma maravilhosa para o mundo cinematográfico, incluindo o cinema português.
A sua vida é feita em slow ou speed motion?
Sem dúvida em speed motion. Demasiado às vezes!
O que sonhou ser, quando era criança?
Cardiologista.
Qual a razão de se ter associado ao Conselho da Diáspora Portuguesa? Qual a sua missão e papel na qualidade de ‘Conselheira de Portugal no Mundo’?
Para mim é uma honra e uma responsabilidade estar envolvida no meu País e partilhar as minhas experiências e o meu conhecimento da melhor forma que puder. Encaro o papel de Conselheira de forma séria e dou o meu melhor enquanto embaixadora da Diáspora, representando Portugal e a cultura.
Por Executive Digest, Abril de 2019
Esta entrevista foi realizada no âmbito de uma parceria com a Executive Digest.