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14 de Abril de 2016

Embraer com novos investimentos em Évora

Os dois novos projetos da construtora aeronáutica brasileira representam um investimento bruto de cerca de 93,5 milhões de euros para Portugal.
O Executivo anunciou este mês de Abril a homolgação de dois novos projetos da construtora aeronáutica brasileira Embraer em Évora, num investimento total elegível bruto de cerca de 93,5 milhões de euros. O governo vai libertar, para estes projetos, 34,6 milhões de euros em incentivos financeiros no âmbito do programa Portugal 2020 (PT2020).
A constructora aeronáutica brasileira Embraer prevê, com os novos investimentos, atingir os 168,5 milhões de euros em exportações na fábrica de estruturas metálicas, até 2020, e os 32,2 milhões na unidade de materiais compósitos, em 2019. Os projetos foram homologados pelos ministros do Planeamento e das Infraestruturas e da Economia, Pedro Marques e Manuel Caldeira Cabral, respectivamente.
Em declarações à Agência Lusa, o presidente da Embraer Portugal, Paulo Marchioto, congratulou-se com a homologação dos dois projetos que envolvem um investimento de 93,5 milhões de euros, em termos brutos, nas fábricas de Évora. “Esta aprovação tem uma grande importância para nós, porque nos permite trabalhar no novo avião” da empresa, “que é o projeto E2”, a nova geração de aviões E-jets, acedendo a “novas tecnologias e inovações”, afirmou.
O investimento visa “o fabrico de peças de asa maquinadas finas e de grandes dimensões e de painéis para a área de junção asa/fuselagem” para três modelos dos E2, incluindo ainda a “montagem das peças produzidas e de outras de menor dimensão adquiridas no mercado em subconjuntos complexos a integrar na asa desses aviões”.
Relativamente ao projeto da Embraer Portugal Estruturas em Compósitos, a outra fábrica de Évora, segundo o Ministério do Planeamento e das Infraestruturas, o montante do novo investimento ronda os 30 milhões de euros e “visa o fabrico de peças para o primeiro estabilizador horizontal em material compósito para um avião comercial” e a “montagem de estruturas complexas”, permitindo à unidade “evoluir para a produção em alta cadência de peças” de grandes dimensões e de estruturas para os aviões E2.

Por Mundo Português, Abril 2016