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13 de Setembro de 2016

Nova e Católica sobem no ranking mundial

Os mestrados de gestão da Universidade Nova e da Católica de Lisboa continuam a ser os únicos portugueses a marcar presença no ranking do FT. Nova entrou para o TOP 20. Católica em 52.º lugar.
17º em 90. O mestrado de gestão (International Master in Management) da Nova School of Business and Economics é o 17º melhor do mundo, de acordo com a versão mais recente do ranking mundial elaborado pelo jornal The Financial Times. O mestrado da Nova entra assim para o TOP 20 dos melhores do mundo, subindo 14 posições, a segunda maior ascensão da tabela.
O IMM da Nova SBE ultrapassou programas de universidades europeias de renome como o Imperial College Business School, no Reino Unido, a HSC Lausanne, na Suíça, e a Warwick Business School, no Reino Unido.
No capítulo da experiência internacional proporcionada aos alunos, um dos critérios tidos em conta, o programa da Nova SBE é considerado o 8º melhor do mundo e em termos de mobilidade internacional ficou em 13º lugar, com 76% de estudantes internacionais. Para João Amaro de Matos, subdiretor da Nova SBE para a as Relações Institucionais e Desenvolvimento Internacional, “o posicionamento da Nova SBE no ranking reflete uma filosofia de internacionalização que temos seguido ao longo dos anos. Só este ano tivemos candidaturas de 94 nacionalidades”.
Para a directora-adjunta da Nova SBE Rita Cunha o programa pretende “preparar os melhores líderes e gestores para a economia global”. “Essa visão concretiza-se no ensino rigoroso das competências técnicas, na exposição dos alunos ao mercado e às suas oportunidades e no desenvolvimento das capacidades de liderança e de cidadania responsável.”
Já Daniel Traça, director da Nova SBE, “é muito importante o ranking”, mas é preciso relativizá-lo. “Os rankings preocupam-nos porque são uma ferramenta para recrutar estudantes lá fora, mas são mais um resultado do que um objetivo. Somos internacionais porque vemos que é isto que as empresas procuram.” Procuram e ali encontram. Isso explica que ao final de três meses de concluírem o curso 96% dos diplomados já estejam no mercado de trabalho e 40% abracem carreiras internacionais. Mas o que ajuda à empregabilidade quase total não é só a qualidade e o perfil dos alunos que terminam este programa, mas também o gabinete de gestão de carreiras que existe na instituição há quase 30 anos e que ajuda os alunos a encontrarem um caminho. O Financial Times evidencia ainda a remuneração média anual — que pesa 20% para o resultado deste ranking –, que supera os 50.000 mil dólares (qualquer coisa como 44.500 euros) para os diplomados do IMM da Nova SBE, três anos após graduação.
Mestrado de gestão da Católica também sobe sete posições
Mas a Nova não está sozinha neste ranking mundial. O mestrado em gestão da CATÓLICA-LISBON também subiu sete posições face aos resultados de 2015 e surge, este ano, na 52ª posição. A CATÓLICA-LISBON oferece aos alunos uma experiência global, que inclui o acesso a três dos 15 melhores programas de mestrado do mundo: em França – ESCP Europe, na Alemanha – WHU Beisheim e em Itália – Università Bocconi.
Olhando apenas para um dos critérios medidos pelo FT para elaborar este ranking — o da empregabilidade — então aí a Católica ganha pontos e aparece no Top 15 mundial, com uma taxa de empregabilidade nos três meses seguintes à conclusão do mestrado de 97%, ligeiramente melhor do que a Nova School of Business and Economics, com uma taxa de empregabilidade de 96%. “É com grande satisfação que vemos o talento e o percurso académico dos nossos alunos reconhecidos pelo mercado. Iremos continuar o nosso compromisso e contribuir para uma formação de topo em Portugal e no estrangeiro”, afirma Francisco Veloso, director da CATÓLICA-LISBON, em comunicado.

Nota: Para a elaboração deste ranking, o jornal The Financial Times recebe candidaturas de 250 instituições e após uma série de critérios reduz a lista a 90. As únicas instituições a representarem Portugal nessa lista são a Nova e a Católica.

CONSULTE O RANKING GLOBAL: AQUI

Por Observador, Setembro 2016