30 de Dezembro de 2018

Portugal é o país com as melhores políticas climáticas

Portugal está entre os melhores países com um alto desempenho climático, posicionado em 14º lugar numa lista de 57 países analisados. Num dos parâmetros sobre políticas climáticas que integra o índice global conseguiu o primeiro lugar.

Portugal está entre os países com um alto desempenho climático, segundo o Índice de Desempenho das Alterações Climáticas (CCPI, na sigla em inglês), divulgado esta segunda-feira na cimeira do clima das Nações Unidas, em Katowice (Polónia). Para o parâmetro das políticas climáticas Portugal conseguiu mesmo um primeiro lugar.

Em termos globais, Portugal está em 14º lugar, numa lista de 57 países — ou em 17.º lugar, se contarmos com os três primeiros lugares por preencher. Estes primeiros lugares estão normalmente vazios, porque as organizações que criaram o índice consideram que nenhum país atinge um nível muito alto no desempenho em relação às alterações climáticas.

A Suécia e Marrocos, que ocupam os primeiros lugares do índice, também estão entre os cinco países com melhores políticas climáticas. França, em segundo lugar nas políticas climáticas, só consegue um desempenho médio (21º) em termos globais. Para as políticas climáticas, a União Europeia também aparece bem classificada em 6º lugar — e um lugar acima de Portugal no CCPI.

Portugal conseguiu subir um lugar no CCPI, em relação aos resultados de 2017, em parte graças às políticas climáticas. Os especialistas envolvidos na avaliação apreciaram os planos do país para atingir a neutralidade carbónica (conseguir capturar tanto carbono como aquele que emite) em 2050 e de querer acabar com as centrais a carvão até 2030. Além disso, Portugal é um dos países que apoia a neutralidade carbónica na União Europeia até 2050.

A quantidade de energias renováveis produzida, assim como a meta das renováveis para 2030 — 80% da eletricidade produzida —, são outros dos pontos destacados pelos especialistas e que faz Portugal estar bem classificado neste parâmetro.

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Por Observador, Dezembro de 2019