Esta é a soma dos postos de trabalho nos 134 centros de serviços estrangeiros instalados em Portugal, sejam eles centros de contacto, centros de serviços partilhados, centros operacionais ou que prestam serviços administrativos a empresas (BPO), centros de competências, centros de tecnologias de informação ou de desenvolvimento de software, centros de investigação e desenvolvimento, centros de inovação, centros de engenharia, centros tecnológicos e digitais…
A verdade é que este sector fortemente impulsionado pelo investimento direto estrangeiro (IDE) já não se resume aos tradicionais call centers, mobilizando competências cada vez mais sofisticadas que cruzam as áreas da engenharia, arquitetura, design, tecnologias de informação, consultoria de gestão, contabilidade e serviços legais ou financeiros com as vertentes mais operacionais da logística, do recrutamento ou do arrendamento de infraestruturas.
“A Google, a Cisco e a Vestas são apenas exemplos recentes de como os centros de serviços são uma força motora da redução do desemprego e da criação de maiores oportunidades para o pessoal mais qualificado ficar em Portugal, incluindo engenheiros e financeiros de topo”, diz o presidente da AICEP, Luís Castro Henriques. “Hoje são 55 mil empregos, mas amanhã serão mais. Os números estão em constante atualização. Em 2014, tínhamos apenas cinco empresas em carteira e hoje estamos a acompanhar cerca de 30 potenciais projetos de centros de serviços que, a instalarem-se em Portugal, significarão mais cinco mil postos de trabalho. O crescimento tem sido esmagador.”
De facto, mais de metade destes centros de serviços chegaram a Portugal desde que a troika se foi embora. Só em 2017 chegaram 25 e em 2018 mais 14. O presidente da AICEP espera que “2019 possa vir a ser mais um ano muito bom na atração de centros de serviços com cada vez mais software e engenharia”.
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