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15 de Maio de 2017

Confiança em máximos de quase 20 anos

O índice de confiança dos consumidores aumentou para o valor mais elevado desde Outubro de 1997, devido às expectativas sobre a evolução do emprego e do crescimento da economia.
O indicador que mede a confiança dos consumidores aumentou em Abril pelo oitavo mês consecutivo e atingiu o valor mais elevado em quase 20 anos. O indicador de clima económico voltou a subir nos primeiros quatro meses no ano, depois da quebra verificada no trimestre anterior.
A informação divulgada no passado dia 27 de Abril, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), revela que a evolução do indicador de confiança dos consumidores resultou do contributo positivo “de todas as componentes, de forma mais expressiva no caso das expectativas relativas à evolução do desemprego e da situação económica do país”. Os dados mostram que o índice que mede as expectativas de “desemprego no país nos próximos doze meses”, que atingiu o seu valor máximo em Março de 2009, está em terreno negativo desde o início do ano.
Já o que avalia as perspectivas sobre a “situação económica do país nos próximos doze meses”, que atingiu o valor mínimo em Dezembro de 2012, está a níveis positivos desde o início do ano. De uma forma geral, as pessoas esperam que a situação financeira das famílias melhore no próximo ano, e consideram agora que já não será tão difícil poupar.
Depois da quebra verificada no último trimestre do ano passado, o indicador de clima económico melhorou em Janeiro em Abril. O indicador de confiança a aumentou na indústria transformadora, “retomando a expressiva trajectória positiva iniciada em Junho de 2016”, depois da estabiização dos dois meses anteriores em Abril.
As expectativas sobre a procura global e as apreciações sobre a evolução dos stocks de produtos influenciaram positivamente o indicador, enquando as perspectivas de produção deram um contributo negativo. Os indicadores de confiança na construção e obras públicas, no comércio e nos serviços também recuperaram ou acentuaram a tendência de aumento.

Por Negócios, Maio 2017