A capital portuguesa está há três anos a subir nesta tabela e já é conhecida pelos responsáveis da ‘Monocle’ como ‘a Califórnia da Europa’.
A prestigiada revista sobre assuntos internacionais, negócios cultura e ‘design’ publicou na última edição, referente ao mês de Julho, um ‘ranking’ das cidades mundiais com melhor qualidade de vida, em que Lisboa se posicionar em 16º lugar.
É a terceira vez que a ‘Monocole’ publica este ‘ranking’, sendo de sublinhar que Lisboa tem estado sempre a subir posições: de 22º lugar em 2014 para 18º no ano passado e para 16º em 2016. Desta forma, Lisboa fica à frente de cidades Dusseldorf, Hong Kong, Barcelona, Singapura, Amesterdão, Auckland, Honolulu, Portland, Montréal, de um total de 25 cidades mundiais analisadas pela ‘Monocle’. No topo deste ‘ranking’ posicionou-se Tóqiuo, seguida de Berlim e de Viena. Primeiro que Lisboa, classificaram-se, por esta ordem, também as cidades de Copenhaga, Munique, Melbourne, Fukuoka, Sydney, Kyoto, Estocolmo, Vancouver, Helsínquia, Zurique, Madrid e Hamburgo.
“Lisboa renasceu nos últimos cinco anos, mantendo a sua roupagem histórica e uma postura descontraída que coloca a boa vida acima da ‘corrida de ratos’, mas com um nova e convidativo ‘verniz’ cosmopolita”, sublinha a ‘Monocle’ na sua última edição de Julho. A ‘Monocle’ acrescenta que o centro da capital portuguesa está a fervilhar, destacando que os restaurantes, lojas e bares estão abertos toda a semana, que os empreendedores jovens e as ‘start-ups’ têm sido atraídas a Lisboa por locais de trabalho e de alojamento acessíveis.
“Este influxo, combinado com 270 dias de sol brilhante por ano está a fazer ganhar a este local a alcunha de ‘Califórnia da Europa’ . A cidade não tem nenhuma da intolerância religiosa que algumas cidades estão a experienciar a as taxas de criminalidade são baixas, tornando-a uma das cidades mais seguras na Europa”, defende a ‘Monocle’ em relação a Lisboa. A ‘Monocle’ refere, contudo, alguns problemas em relação à capital portuguesa: ordenados baixos, e taxas de desemprego “inaceitavelmente altas, com mais de um jovem em cada três sem trabalho”.
O ‘ranking’ estabelecido pela ‘Monocle’ baseia-se em quatro critérios: acesso da cidade a rotas aéreas internacionais, o custo de um passe mensal de transportes, os horários dos clubes e bares e a quantidade de lojas locais e independentes (‘indie’).
Por Económico, Julho 2016